RUÍDO 2: URBANUS
Infogravura
Dimensões variáveis
A música escrita pelo compositor, para ser
percebida pelo ouvinte, necessita de um intermediário, ou melhor, de um
intérprete. Logo uma partitura não é música. Então o que é? Um conjunto de
elementos gráficos (linhas e pontos), que apresentam um ritmo visual. Mas nem
tudo o que se “desenha” enquanto “música” é executável. Este trabalho é um
exemplo disto. Partindo da formação e colocação aleatória de notas e valores
estabelecer uma progressão numérica das notas com o propósito da não-execução
obtendo um registro formal desta experiência e posterior execução deste
conc(s)erto para computador, mostrando as limitações deste meio enquanto
formador imagético e sonoro. Estabelecendo uma ponte entre a música, as artes
visuais e a tecnologia, a contemplação visual e
a percepção auditiva. As peças são fruto do experimento com o software Encore
32 pelo preenchimento dos espaços vazios. E a discussão das interfaces entre os
sons (mal-executados) e o crescimento urbano.
Artur Souza, 2008

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